ONDE ACABA A FOTOGRAFIA?
Em 1996 realizei um calendário em parceria com uma gráfica e um fotolito em Milão, utilizando recursos de pós-produção para refletir sobre natureza da fotografia e os limites entre a fotografia e a ilustração. Naquela época ainda não existiam computadores desktop capazes de fazer elaborações complexas de imagens em alta definição. Eram máquinas gigantescas, cuja centrais de processamento ocupavam salas climatizadas e em alguns casos cada efeito era realizado por placas de circuito impresso inseridas em slots de expansão. Inspirado em 12 artistas contemporâneos recriei alguns trabalhos utilizando modelos que viraram personagens de Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Man Ray e outros. O calendário na ocasião foi tema de um debate realizado na Galeria Diaframma, em Milão, a primeira galeria de fotografia da Europa.
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